Adam Smith e a teoria da Mão Invisível | Blog Unigran Net

Quando se fala sobre economia, é impossível não lembrar de Adam Smith. Ele construiu o seu legado durante um cenário econômico não tão favorável. Seus estudos visavam entender melhor os problemas monetários do país oferecendo soluções e explicações para as mesmas.

Quer saber mais sobre suas teorias e o que ele quis dizer com a “Mão Invisível”? Acompanhe a leitura!

Sobre Adam Smith:

Adam Smith nasceu em 1723 e a sua carreira como economista ficou tão marcada que ele se tornou o rosto estampando as notas de 20 libras esterlinas do Reino Unido. Sendo um dos principais nomes do liberalismo econômico, o seu trabalho até hoje é referência. 

Abordou questões como o crescimento econômico, ética, educação, divisão do trabalho, livre concorrência, evolução social, etc.

Uma das grandes influências de Adam Smith foi o filósofo escocês David Hume. Para Hume, havia uma relação entre a moral natural, baseada no impulso egoísta e no altruísmo.

Vale a pena ressaltar que Adam Smith teve como cenário para a sua vida o atribulado Século das Luzes, o século XVIII. Por isso, estava presente durante o mercantilismo, prática caracterizada pelo controle estatal da Economia. 

Há teorias que justificam que a sua vontade de analisar diferentes sociedades para descobrir o segredo para se tornar um país rico partiu mediante essa situação. 

O que é a mão invisível?

(Fonte da Imagem: Toda Matéria).

Esse termo foi criado e introduzido por Adam Smith em 1759 em seu livro “Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações”. O objetivo principal do uso era para falar da interferência natural que o mercado exerce na economia.

Este é um termo utilizado pelos defensores do liberalismo econômico e que têm grande significado tanto teórico quanto prático.

Em outras palavras, a mão invisível seria o mecanismo básico que forneceria as condições para o funcionamento do chamado livre mercado.

A mão invisível: lei da oferta de procura

De acordo com os estudos de Smith, se a economia fosse livre, sem intervenção do governo, ela iria se regular de forma automática. 

Em outras palavras, seria como se houvesse uma “mão invisível” fazendo os produtos de acordo com a demanda do mercado naquele determinado tempo.

Chamada como “Lei da oferta de procura”, essa base da Teoria Econômica, se comprova na prática e é possível usarmos a situação de pandemia como exemplo.

Houve um aumento na procura de máscaras e álcool em gel, os comerciantes, ao notarem essa alta demanda e procura, aumentaram os preços, pois ainda assim haveria consumidores interessados na compra. 

Já no caso em que foi produzido produtos em excesso e não existem consumidores suficientes, a estratégia é outra. 

Usando os mercados como exemplo, aqueles produtos que estão próximos da data de validade acabam entrando em promoção com o intuito de que chamem atenção dos consumidores e sejam vendidos. 

Desta forma, seguindo a “Lei da oferta de procura”, o preço dos produtos sempre irá se regularizar conforme a maior ou menor oferta do momento e segundo o aumento ou decréscimo da procura.

Sobre “Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações”:

“Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações”, mais conhecido como “Riqueza das Nações” foi a obra que introduziu a teoria da Mão Invisível, como mencionado no começo do artigo. 

No livro é possível encontrar explicações sobre a natureza do sistema econômico. Bem como, as mudanças pelo qual a economia passava no século XVIII. E, ainda, aponta novos caminhos diante da Revolução Industrial inglesa que engatinhava.

É a obra mais famosa do autor e obra fundadora da ciência econômica. Foi publicada pela primeira vez em Londres em março de 1776, pela casa editorial de William Strahan e Thomas Caldell.

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