Síndrome de FOMO: o que é e como combater | Blog Unigran Net

Para algumas pessoas, o celular já virou uma extensão do próprio corpo e, com isso, as mídias sociais se tornaram uma espécie de janela da vida real. O problema é que essa dependência é uma das características da FOMO, uma síndrome que pode estar afetando você e sua saúde!

Continue a leitura para entender melhor sobre esse tema.

O que é a Síndrome de FOMO?

Você, provavelmente, já esteve em uma conversa onde a pessoa não tirava os olhos do celular, certo? Pois bem, esse tipo de comportamento pode ser um sinal de FOMO.

A sigla vem da expressão, em inglês, “Fear of Missing Out”, que em tradução livre traria o significado de “Medo de ficar de fora”.

Esse termo apareceu, pela primeira vez, nos anos 2000, no artigo científico desenvolvido por Dan Herman, um estrategista de marketing. Nele, Herman buscava relacionar as compras por impulso com o medo de “perder oportunidades”.

Posteriormente, os pesquisadores Andrew Przybylski e Patrick McGinnis deram continuidade ao trabalho de Herman, definindo a síndrome como a necessidade de saber o que os outros estavam fazendo. Foi Patrick McGinnis, que na época era um estudante de Administração em Harvard, quem fez a primeira menção à sigla FOMO, dando real visibilidade à síndrome. 

Um destaque que era visivelmente proporcional ao surgimento das mídias sociais. Ou seja, conforme as tecnologias e o acesso a elas crescia, mais pessoas também passavam a conhecer a FOMO e ser afetadas por ela.

Sintomas da FOMO

Nos acostumamos a viver conectados! Nos entretemos com nossas redes sociais e, muitas vezes, as usamos também como fonte de informação.

Seja qual for o assunto, o celular tornou muito mais fácil se manter atualizado. É possível ficar por dentro dos lançamentos, acompanhar seu artista favorito, saber as notícias da última hora, etc. 

Por outro lado, esse bombardeio de informações faz com que algumas pessoas estejam tão imersas no mundo digital, que acabam perdendo a vida fora das telas.

(Fonte da imagem: Worklife).

Por isso, entre os sintomas da FOMO, está não apenas o uso excessivo de dispositivos com acesso à internet e as mídias nela presentes, mas também os malefícios ligados a esse consumo desenfreado.

Os estímulos em abundância prejudicam a concentração, reduzem o foco e também aumentam a ocorrência de comparações, o que afeta a autoestima. E, além disso, a pessoa com FOMO sente muita dificuldade para recusar qualquer convite, por acreditar estar perdendo um evento ou acontecimento importante. 

Vale ressaltar que, no caso dos convites, os impactos negativos podem ser sentidos não só na saúde mental, mas também na saúde financeira!

Leia também: Como lidar com imprevistos financeiros de forma inteligente? 

Outro traço relevante está nos momentos em que a pessoa seria impedida de verificar o celular, como quando se está ao volante, por exemplo. Nesses casos, a FOMO ainda pode gerar muita irritação e nervosismo.

FOMO na vida profissional

Se engana quem pensa que essa síndrome causa problemas apenas no que diz respeito à vida pessoal!

No ambiente de trabalho, além das comparações com os colegas e os outros problemas que também impactam o profissional, a fixação em verificar o grupo de mensagens do escritório, por exemplo, afeta diretamente o tempo de descanso do funcionário, já que essa preocupação não permitirá que ele “desligue” a cabeça dos problemas relacionados ao seu emprego.

É importante lembrar que o termo já está presente em outras áreas. O boom das criptomoedas no mercado financeiro é um exemplo de investimento que ganhou muita força utilizando da FOMO como estratégia. Afinal, esse era o assunto do momento, onde todos estavam focando seus investimentos e ninguém queria ficar de fora dessa, não é mesmo?

Como lidar com a FOMO?

Para aprender a lidar com a FOMO, primeiramente, é indispensável reforçar que a vida exibida dentro das mídias sociais não condizem com a realidade. Ninguém tem uma vida perfeita e é muito mais fácil parecer sempre bem e realizado, quando se está exibindo apenas seus melhores momentos. Por isso, tente evitar comparações.

Tente reduzir também o tempo em frente aos dispositivos. Existem muitos aplicativos que podem ajudar a manter o foco nas atividades diárias, o que auxiliará a tornar seu celular, novamente, uma ferramenta benéfica para sua rotina. 

Leia também: Aplicativos para organizar a rotina

Outra maneira de combater a sensação de que “a grama do vizinho é mais verde”, é fazendo atividades que foquem em você e no seu desenvolvimento pessoal e profissional!

Você pode dedicar seu tempo a um bom livro, meditando, ou até mesmo, investindo na aquisição de novas habilidades através de uma graduação.

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