Primeiro investimento: o que saber antes de investir? | Blog Unigran Net

Quem não ficou interessado em iniciar um investimento depois do boom das criptomoedas? Bitcoins, Dogecoins, Ethereum, o que não faltam são opções. Mas além delas, existem várias outras maneiras de investir e muitos conceitos que você precisa conhecer antes de começar.

Continue a leitura e aprenda mais sobre esse tema para realizar seu primeiro investimento com mais segurança!

Conceitos Básicos de Investimentos

Antes de começar, é importante lembrar que estudar bem este assunto é a melhor forma de evitar surpresas ao investir. Ainda mais por se tratar de um assunto com vários termos técnicos e cheios de detalhes com os quais precisamos nos ater. 

Ao investir, alguns termos estarão muito presentes e para não se confundir, é essencial entender a diferença entre eles. Vamos conferir!

Liquidez

A liquidez de um investimento está relacionada à facilidade de resgatar o dinheiro aplicado. Este conceito também diz respeito à rapidez com que isso poderá ser feito. Ou seja, um investimento com alta liquidez significa que o usuário poderá retirar aquele valor no momento em que for necessário ou com um período de tempo muito curto.

Já com os investimentos de baixa liquidez, precisa-se de um intervalo bem maior para o resgate. Nesses casos se encaixam os imóveis, já que para conseguir o dinheiro investido, seria necessário buscar um comprador, o que tende a demorar devido aos valores elevados dessas transações.

Riscos

Quando falamos de riscos, estamos falando sobre a chance de ter prejuízo com a aplicação feita. No universo dos investimentos, os principais riscos são os de mercado, de crédito ou de liquidez. 

Sendo assim, o risco de mercado depende da variação do mercado financeiro. Logo, se houver uma crise financeira, alterações na taxa de cotação de câmbio ou de juros, por exemplo, suas ações podem perder valor. Assim, ao tentar realizar a venda do seu título, o mercado pode querer pagar uma quantia menor que quando você o adquiriu.

O risco de crédito é quando o emissor do título não cumpre com o pagamento combinado. O que pode acontecer quando o investimento está atrelado a alguma empresa específica, e a mesma vem a falir.  

Já o risco por liquidez diz respeito à demora em resgatar o dinheiro aplicado. Podendo ter de reduzir o valor para realização da venda, ou mesmo, não conseguir realizar o resgate do valor no período em que você precisaria. 

Retorno sobre o investimento

Esse item nada mais é que o quanto você vai ganhar com cada aplicação. Ela também pode ser chamada de rentabilidade e vir em forma de porcentagem (%). 

Aqui, existe ainda outra diferença entre o Retorno Bruto e o Retorno Líquido. Veja:

  • Retorno Bruto: é o valor na íntegra, sem nenhuma dedução;
  • Retorno Líquido: refere-se ao valor já com os descontos de Imposto de Renda e eventuais taxas.
(Fonte da imagem: Levante Ideias).

Renda Fixa ou Renda Variável

Bem, com alguns dos conceitos básicos em mente, é hora de falar sobre os principais tipos de investimento.

Basicamente, eles são separados entre as aplicações com Renda Fixa e as que possuem Renda Variável.

Os investimentos de Renda Fixa funcionam como um empréstimo, ou seja, você “empresta” seu dinheiro ao emissor do título e, depois de um determinado período, recebe o valor com o acréscimo dos juros já definidos.

Esse modelo é o mais indicado para quem está iniciando neste universo. Isso porque todos os detalhes do investimento já serão definidos antes da realização da aplicação.

Dentro dos investimentos de Renda Fixa podemos citar, por exemplo, os Bonds, ou seja, Títulos Públicos ou Privados.

Já as aplicações de Renda Variável, como o nome já sugere, não possuem um valor pré-determinado, tudo dependerá das condições do mercado. Como o exemplo das ações na bolsa de valores, onde os preços sofrem mudanças com extrema frequência. 

Mas, é importante lembrar, que isso não significa que investir em Renda Variável é só correr riscos!

Na balança dos investimentos, quanto maior for sua chance de rendimento, também será maior o risco que você correrá.

Perfil do investidor

Com todas essas informações, talvez você esteja se perguntando “qual o melhor investimento no meu caso?” e, bem, a resposta vai depender, também, de outro fator: o seu perfil de investidor.

Existem três possibilidades:

  • Conservadores: são aqueles que preferem não correr riscos nas aplicações, dando prioridade aos investimentos que oferecerem a maior segurança e tenham alta liquidez;
  • Moderados: esses ainda priorizam a segurança dos seus investimentos, mas também estão dispostos a correr alguns riscos. Portanto, eles são mais tolerantes a possibilidade de perder dinheiro com alguma aplicação;
  • Agressivos: eles não têm medo de investir e aceitam perder dinheiro, desde que tenham a oportunidade de ganhar ainda mais no futuro. Para eles, o importante é o alto rendimento do investimento.

Por onde começar seu investimento?

Corretoras 

Você pode começar a investir através do banco no qual você recebe seu salário, por exemplo. No entanto, cada banco, como uma empresa, só oferecerá seus próprios produtos.  

Já com uma Corretora de Valores, você terá uma variedade bem maior de produtos para investir. E elas ainda trazem algumas outras vantagens como a possibilidade de ter taxa zero em muitas aplicações.

Definição de objetivos 

Para garantir que você tenha os melhores resultados, é essencial que você tenha em mente quais seus objetivos com cada investimento. Afinal, se você não tiver claro o motivo pelo qual está guardando seu dinheiro, ficará ainda mais difícil ter a disciplina de poupar e investir.

Escalada de investimento
(Fonte da imagem: App Investe).

Portanto, defina suas metas para curto, médio e longo prazo. Ou seja:

  • Curto prazo: são as metas que você tem interesse em cumprir em até no máximo 1 ano;
  • Médio prazo: metas a serem atingidas em até 5 anos;
  • Longo prazo: objetivos que devem ser alcançados em mais de 5 anos.

Diversificação de investimento

Outra coisa que faz bastante diferença quando falamos em investimentos, é a diversificação. Mas o que isso significa nesta área?

Diversificar é dividir seus investimentos em diferentes aplicações, com a finalidade de ter ainda mais segurança, caso algum dos títulos adquiridos perca seu valor. E além dessa garantia, ao variar seus investimentos, você consegue defini-los de acordo com os objetivos que citamos acima.

Comece aos poucos 

Para finalizar, é importante ter em mente que para começar a investir, você não precisa ter grandes quantias. É possível, inclusive, começar separando uma porcentagem pequena do seu salário para investir e aumentar essa quantia aos poucos. 

Progressivamente você chegará ao recomendado, que seria reservar cerca de 30% do seu salário para investimentos.

Outra recomendação dos especialistas é: antes de investir, comece criando sua Reserva de Emergência. Você pode, inclusive, investi-la no futuro!

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